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TRE-ES anula sentença e Renzo Vasconcelos corre risco de inelegibilidade.

Por unanimidade, durante sessão concluída na última quarta-feira (26), o Tribunal Regional Eleitoral anulou a sentença do juiz eleitoral de primeiro grau e determinou o retorno da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pela coligação “O Futuro é Agora” contra Renzo de Vasconcelos e outras pessoas. A acusação é de abuso de poder econômico, uso indevido de meio de comunicação social, desvio de recursos de entidade sem fins lucrativos para financiamento de campanha eleitoral e abuso de prerrogativas parlamentares.

Agora, a AIJE retorna para a Zona Eleitoral de Colatina para instrução e julgamento. Caso procedente, Renzo pode perder o mandato, ficar inelegível por oito anos e haver determinação de nova eleição no município. As outras pessoas citadas na ação também pode ser tornar inelegíveis por oito anos.


A principal alegação é que a Unesc (União de Educação e Cultura Gildásio Amado), instituição de ensino superior sem fins lucrativos controlada pela família Vasconcelos, foi instrumentalizada para desviar recursos em benefício da candidatura de Renzo de Vasconcelos.

Os indícios apontam que empresas, pertencentes a membros da família Vasconcelos, firmaram contratos com a Unesc para justificar a movimentação financeira. Esse dinheiro teria sido revertido para o financiamento da campanha de Renzo.


Além disso, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral sustenta que a Unesc custeou anúncios publicitários no jornal “Diário do Noroeste”, veículo que teria adotado uma linha editorial parcial e tendenciosa em favor de Renzo.

Outro ponto levantado é que 95% dos recursos arrecadados na campanha de Renzo tiveram origem em doações de seus familiares, muitos dos quais ligados à Unesc e às empresas citadas na investigação.

A mesma ação aponta que o deputado estadual Sérgio Meneguelli usou, de forma indevida, o espaço na TV Assembleia para divulgar conteúdo favorável a Renzo, o que configuraria abuso das prerrogativas parlamentares.

Em dezembro de 2024, o juiz da 6ª Zona Eleitoral de Colatina julgou improcedente a AIJE, sob o fundamento de que não havia provas suficientes para caracterizar o abuso de poder econômico ou político.

O recurso da coligação “O Futuro é Agora” foi julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), que na última quarta-feira (26) anulou a sentença de primeiro grau e determinou o retorno dos autos para abertura da instrução e julgamento.

Procurada, a assessoria do prefeito informou que Renzo Vasconcelos, não foi notificado da decisão do TRE. “Prontificando-se, assim que noticiado, a esclarecer os fatos”.

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