Fonte: Redação Sim Notícias
Sesa alerta para riscos de infestação do caramujo africano.
Com o aumento das chuvas, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), por meio do Departamento de Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), emitiu um alerta para os riscos de infestação e contaminações relacionadas ao molusco Achatina fulica, conhecido popularmente como caramujo africano. O ambiente úmido e o acúmulo de matéria orgânica favorecem a proliferação dessa espécie, que pode transmitir doenças.
Riscos à saúde
O caramujo africano é um transmissor da angiostrongilíase, doença causada pelo parasita Angiostrongylus cantonensis, que pode levar a quadros graves de meningite em seres humanos. A contaminação ocorre pelo contato com o muco do animal, que pode estar presente em hortaliças, superfícies e objetos.
Como proceder em caso de infestação?
Se houver grandes infestações, os moradores podem acionar a Secretaria de Serviços para o recolhimento dos animais pelo telefone (27) 3251-5879. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Recomendações da Secretaria de Saúde
Para evitar a proliferação do caramujo africano e minimizar riscos à saúde, a Sesa orienta:
Não utilizar esses animais para consumo;
Evitar o acúmulo de lixo e descartá-lo corretamente, pois resíduos atraem caramujos e outras pragas, como roedores e baratas;
Destruir conchas vazias, pois podem acumular água e favorecer a reprodução de mosquitos;
Manusear os caramujos apenas com luvas. Caso sejam encontrados em sua residência, devem ser coletados, colocados em sacolas bem fechadas e descartados junto ao lixo doméstico;
Lavar bem as mãos após o contato com os moluscos, mesmo que tenha utilizado luvas;
Não utilizar produtos químicos para combatê-los, pois podem causar impactos ambientais e intoxicações.
Em caso de dúvidas, os moradores podem entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde, no setor de Pragas Urbanas, para mais informações e orientações sobre o controle do caramujo africano.